terça-feira, 9 de novembro de 2010

Captação de recursos: uma construção de parcerias

O mundo prossegue mudando freneticamente trazendo inúmeros avanços tecnológicos, descobertas e invenções. Embora a disseminação do conhecimento proporcione ao mundo a inovação de tantos outros segmentos através da informação, consequentemente muitas questões influenciam no cotidiano político, econômico e social.

Nesse contexto globalizado, a captação de recursos assume a relevante missão e a grande responsabilidade de construir parcerias sustentáveis através de relacionamentos éticos entre organizações e empresas engajadas na Responsabilidade Social (RS).

Ainda nessa mesma linha de consideração, os recursos financeiros disponibilizados pelas empresas estão preenchendo uma lacuna que o Estado tem ignorado cada vez mais no atendimento básico da sociedade.

Desta forma, a captação de recursos tem se tornado uma aplicação viável para a empresa que deseja investir numa causa social, bem como, obter num determinado período, não apenas o retorno desse investimento, mas a conquista e a confiança do consumidor beneficiado pelo seu compromisso com a Responsabilidade Social.

De outro modo, a construção de parcerias sustentáveis também considera que quando se busca a captação de recursos, a organização deve entender o princípio que o doador não é apenas um agente financeiro, mas um parceiro que se preocupa em investir um determinado valor financeiro, disponibilizar um ou mais de seus talentos para o voluntariado, e oferecer inúmeras oportunidades em prol de um grupo carente de tantas outras necessidades.

Evidentemente a captação de recursos é um longo processo que conduz à visibilidade dos recursos empregadas numa determinada causa social, resultando na credibilidade de seus investidores ou doadores para a continuação de novos desafios e futuros projetos.

A captação de recursos está se configurando na vida das empresas como uma atividade benéfica para sua atuação no mercado, bem como, para a sua imagem perante toda a sociedade local e mundial.

Todo recurso captado é como uma pérola valiosa que se traduz em esperança num mundo composto de tantas desigualdades.

Gilberto Barros Lima é bacharel em Relações Internacionais (IBES-SC), pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais (ICPG-SC) e Metodologia da Pesquisa e do Ensino Superior (IBES-SC). Também é captador de recursos do Centro de Recuperação Nova Esperança (Cerene) e professor universitário.

FONTE: Responsabilidade Social

Fundo de Democracia das Nações Unidas

O Fundo de Democracia das Nações Unidas (UNDEF) convida organizações da sociedade civil a se candidatarem ao financiamento de projetos para avançar e apoiar a democracia. As propostas podem ser enviadas on-line entre 15 de novembro de 2010 e 31 de dezembro de 2010 em www.un.org/democracyfund, onde os candidatos também podem encontrar orientações, perguntas e respostas e lições aprendidas em rodadas anteriores no site www.un.org/democracyfund/Applicants/applicants_index.html. Aqueles que planejam se candidatar são fortemente encorajados a visitar esta página o mais rapidamente possível para se familiarizarem com a documentação necessária.

Somente inscrições on-line em inglês ou francês serão aceitas.

O UNDEF apóia projetos que fortaleçam a voz da sociedade civil, promovam os direitos humanos e incentivem a participação de todos os grupos nos processos democráticos. A grande maioria dos financiamentos do UNDEF é destinada a organizações da sociedade civil – tanto nas fases de transição como de consolidação da democratização. Desta forma, o UNDEF desempenha um papel inovador e distinto em termos de complementação do trabalho mais tradicional da ONU – o trabalho com os governos – para fortalecer a governança democrática em todo o mundo.

Esta é a quinta rodada de financiamento a ser lançada pelo UNDEF, que oferece subsídios no valor de até 500 mil dólares por projeto. Em quatro rodadas de investimento até agora, o UNDEF já apoiou mais de 330 projetos em 115 países, num total de 93 milhões de dólares. Os pedidos estão sujeitos a um processo de seleção muito rigoroso e competitivo, com cerca de 3% de todas as candidaturas aprovadas para financiamento. Os projetos duram dois anos e se enquadram em uma ou mais de seis áreas principais:
o    Desenvolvimento comunitário
o    Estado de Direito e direitos humanos
o    Ferramentas para a democratização
o    Mulheres
o    Juventude
o    Mídia